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O Futuro do Varejo – um Ecossistema de Colaboração Estratégica

Se olharmos para o que está acontecendo no momento, com lojas fechando e redes entrando em concordata, será fácil dizer que é o fim dos tempos para o varejo. De fato, se considerarmos apenas as lojas físicas, esse é um formato que realmente está sofrendo transformações, pois aos olhos do consumidor não existe mais diferença entre as formas de comprar produtos ou serviços.

11/10/2017 15:18:30
News Context - o futuro do varejo

Veja porque as necessidades do consumidor estão reconstruindo o varejo. Sem que isso acabe com ele

Se olharmos para o que está acontecendo no momento, com lojas fechando e redes entrando em concordata, será fácil dizer que é o fim dos tempos para o varejo. De fato, se considerarmos apenas as lojas físicas, esse é um formato que realmente está sofrendo transformações, pois aos olhos do consumidor não existe mais diferença entre as formas de comprar produtos ou serviços.

Os clientes esperam, no caso, simplesmente ter uma boa experiência com relação ao tempo e lugar, com múltiplas formas de como, onde e quando fazer suas compras. É essa expectativa do consumidor que vem ultrapassando a capacidade individual de alguns varejistas, distribuidores e fabricantes quanto a logística de entrega.

O futuro do varejo está se transformando de um formato linear tracional de entrega em um ecossistema de colaboração estratégica, com uma nova forma de co-dependência dos participantes do mercado.

As inovações são cada vez mais o produto de colaborações estratégicas para o Futuro do Varejo

Os gigantes Amazon e Alibaba vem sendo cada vez mais tidos como os grandes inovadores do varejo. Ambos têm realizado inovações que tem o cliente como foco principal, com conveniência e serviço personalizado que tem desafiado as lojas tradicionais. No entanto, nem todas essas inovações são criadas internamente.

As duas empresas colaboram extensivamente com fabricantes e revendedores, em busca de aumentar sua penetração e variedade no mercado, sem desfazer o risco e exposição dos estoques. A Amazon tem até colaborado com o tradicional serviço de postagem dos EUA para poder garantir entregas aos finais de semana – e na semana passada foi anunciada uma parceria com a rede varejista Kohl’s que receberá mercadorias retornadas.

A onda de colaboração estratégica não está limitada ao comércio eletrônico. Na briga com a Amazon, o Walmart tem colaborado com uma série de parceiros para aumentar a variedade, oferecer produtos frescos e como ponto de entrega.

O ultimo projeto do Walmart inclui uma parceria com a empresa de equipamentos inteligentes ‘August Home’, para permitir que o entregador tenha acesso permitido à residencia do cliente e coloque os produtos frescos na geladeira! Para que isso aconteça, o serviço permite que o cliente controle e monitore tudo via web cam em tempo real.

No momento, isso é algo longe de nossa realidade no Brasil – embora, mesmo lá fora ainda não se pode dizer que os clientes irão adotar esse tipo de serviço -, mas o ponto aqui é o nível de personalização em que o serviço pode chegar com as parcerias corretas e as empresas saindo das limitações das lojas físicas.

A dinâmica do consumidor de hoje cria demandas que poucos podem resolver sozinhos

Hoje, os consumidores querem comprar a qualquer momento e em qualquer lugar, o que vem de encontro com o formato do Omnichanel que descrevamos anteriormente.

Então, não importa como a compra é realizada – em casa, online ou por telefone: os clientes esperam ter o serviço bem prestado, como e onde eles irão obter o produto. Mesmo o maior de todos os varejistas, distribuidores ou fabricantes não teria recursos para atingir o último trecho de entrega.

As novas dinâmicas exigidas para a venda em tempo real exigem tecnologia, sistemas, conhecimento e recursos além da capacidade de um varejista, distribuidor ou fabricante. Existe uma série de novas ‘necessidades do varejo’ direcionando as parcerias estratégicas:

  • Grandes estoques por longo prazo – Quem fica com o estoque, onde e qual o custo?
  • Queda de fornecimento – As previsões são boas o suficiente para permitir uma entrega do dia pra noite?
  • Estoque em todo lugar – Quem detém e quem assume o risco caso não ocorra a venda?
  • Disponibilidade em tempo real – Como demonstrar o estoque da loja mais as opções virtuais?
  • Experiencia do cliente – Se mais SKUs vão para o ambiente virtual, quem tem experiência e paga por isso?

Por CONTEXT World

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