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REUNIÃO DE RH ONLINE | Perfis Comportamentais como chave para a Inovação Corporativa

Em 19 de maio, Fabrício de Moura, sócio-diretor da Miner Marketing Intelligence, detalhará em palestra os comportamentos capazes de catalisar a inovação contínua. O evento online será exclusivo para associados da Abradisti

11/05/2020 14:59:50

Inovar é uma missão urgente, assumida cada vez mais por organizações preocupadas em não ficarem para trás nesse mundo digitalmente e diariamente transformado. No entanto, montar times capazes de promover esta jornada ao novo não está entre as mais fáceis tarefas: o desafio depende de competências técnicas, mas também de habilidades comportamentais. Mudanças exigem pessoas dispostas a construírem uma nova cultura digital.

A boa notícia é que habilidades comportamentais podem ser adquiridas, reitera Fabrício de Moura, sócio-diretor da Miner Marketing Intelligence. O especialista foi o palestrante da Reunião Especial de RH Online da Abradisti em maio de 2020.

Moura acumula mais de 16 anos como executivo nas áreas de propaganda, marketing, vendas e gestão estratégica em empresas nacionais e multinacionais como Procter & Gamble, Unilever, Vizcaya e outras. Criou a Miner em 2007, com programas de inovação focados no processo de transformação do comportamento tendo em vista a demanda por inovação contínua, tanto na carreira como em demais áreas da vida.

“Quando se fala em times de inovação, você precisa da colaboração de mais de uma pessoa, e não é uma soma, é [um incremento] exponencial. O próprio [Philip] Kotler diz que é preciso ter pessoas de perfil técnico complementar”, explica o especialista. “O que a Miner faz de diferente é que, independente da variedade de perfis técnicos, o perfil de personalidade tem que ser aquele que gera inovação continua.”

 

É aí que entra o conceito de inovação cognitiva

Criada pelo especialista, o objetivo da inovação cognitiva é transformar o comportamento das pessoas de acordo com o que elas pensam e sentem.

Apesar de todas as pessoas terem todas as características humanas em si, o que diferencia cada um deles são os ambientes em que vivemos, que nos forçam a usar algumas mais do que outras. Segundo Moura, são seis os perfis de personalidade tipicamente encontrados nas organizações, sendo três deles os mais comuns em todas elas.

Os perfis são:

– medo e insegurança: perfis de profissionais que não arriscam, seja por medo de perder o emprego ou de serem expostos em um ambiente hostil. Só seguem ordens, e raramente vão além delas.

– orgulho e egoísmo: quando a pessoa tem a crença de que é melhor ou merece mais do que todo mundo. Perfil que não mede esforço para subir na carreira e não tem medo de arriscar com frequência. Chegam com facilidade aos postos de comando. Gestores com essa personalidade “abafam” os subordinados e “roubam” ideias.

– compromisso e admiração: é o perfil que realmente inova, pois consegue evoluir tanto ouvindo pessoas mais experientes como ensinando. É o professor, que entende que tudo que transmitir de bom trará evolução a todos, e que admira aqueles capazes de ensinar. Está sempre em busca de outros profissionais que possam ensinar o que não sabe.

 

 

Aliados e inimigos da inovação

Segundo Moura, a última dupla é a única desejável e capaz de inovar nas organizações, pois jamais impedirá o time ou outras pessoas de evoluir. Além disso, os que estão nesse perfil  oferecem sua própria excelência para que os outros inovem, sem fazer reserva do que têm de melhor.

Já os dois primeiros – um considerado “fraco” e outro “tóxico”, respectivamente – variam em termos de possibilidade de mudança. O medroso/inseguro, com treinamento que lhe confira segurança, pode se transformar em inovador. Já o orgulhoso/egoísta precisa de medidas mais drásticas, uma vez que possui uma autoimagem tão elevada que exemplos e técnicas não o fazem aceitar ser transformado.

“Criamos o EMA, ou estratégia de mudança de ambiente, com técnicas de desenho de áreas das empresas de modo a não deixar alternativa a não ser aquilo que gera inovação. Ou se muda na marra ou pega o chapéu e desiste”, diz Moura. “É o único jeito que funciona.”

São técnicas que valem para qualquer empresa, não importa em que segmento atue. Para o especialista, que pretende apresentá-las durante a palestra na Abradisti, o objetivo delas é fazer com que cada profissional se volte para itens aos quais nunca prestou atenção antes, de modo a maximizar o próprio talento.

“Decidi explicar e demonstrar como as técnicas são aplicadas de forma prática, quase um workshop. Coloco uma situação, como as coisas costumam se dar e, aplicando as técnicas, fica claro como vão por outro caminho”, explica.

Para ele, o único pré-requisito que as organizações precisam atender antes de contratar o serviço de consultoria é querer inovar, seja para melhorar sua participação de mercado, aumentar produtividade, lucratividade etc. O fundamental é “estar descontente. Só pessoas descontentes topam sair da zona de conforto e fazer coisas novas”, diz. “Unir tecnologia e comportamento pode ser um diferencial competitivo”.

Caso você ainda não seja associado, confira aqui como fazer parte do quadro de associados Abradisti.

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