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Aldo: reconhecimentos ressaltam a importância do associativismo

Distribuidora paranaense foi premiada como melhor empresa de comércio atacadista e exterior no ranking Valor 1000; e melhor do setor de eletroeletrônicos no Melhores e Maiores 2020 da Exame

16/12/2020 10:45:55
Aldo e Abradisti

“É emblemático: quando um dos associados da Abradisti, aliás, um dos fundadores e uma das empresas que mais entende e apoia o associativismo, é capaz de construir uma história e ser reconhecida pelo mercado, o impacto é muito positivo tanto para a Aldo como para o setor.”

Assim resume Mariano Gordinho, presidente executivo da Associação, a importância de dois prêmios recentemente recebidos pela distribuidora paranaense: melhor empresa de comércio atacadista e exterior no ranking Valor 1000; e melhor do setor de eletroeletrônicos no Melhores e Maiores 2020 da Exame.

O primeiro prêmio, concedido pelo jornal Valor Econômico no dia 29 de outubro, escolhe as 25 melhores empresas de cada setor. No ranking geral a Aldo subiu 394 posições em relação a 2019, alcançando a 504ª posição entre as maiores do Brasil.

Já o segundo, concedido anualmente às companhias brasileiras que conseguiram os melhores resultados no ano anterior, e considerado o prêmio mais respeitado para negócios brasileiros, destaca as melhores de 20 setores. Pela primeira vez a Aldo foi escolhida a melhor empresa de eletroeletrônicos, além de ser a 572ª maior empresa do Brasil.

“O sentimento é de gratidão, comemoração e vibração. Quando veículos tão importantes da mídia nacional nos colocam entre as mil maiores companhias do Brasil, é porque realmente realizamos grandes feitos”, comemora Aldo Teixeira, fundador e presidente da empresa. “Não é um resultado de um ano. É de muitos.”

Reestruturação bem-sucedida

Aldo credita o sucesso da empresa a um movimento feito a partir de 2014: uma reestruturação total a partir de 50 atitudes. Elas passaram a nortear os últimos anos de atuação no mercado, e incluíram investimentos e priorização de segmentos mais rentáveis. O objetivo foi não só obter crescimento, mas principalmente rentabilizar o negócio.

“Quando você resolve buscar produtos emergentes e mercados mais seletivos com valor agregado, que permitam uma visão de 10 ou 15 anos de negócios, é possível atingir [melhores] resultados operacionais, crescer a receita e manter a rentabilidade”, explicou o executivo em entrevista exclusiva para a Abradisti. “Um dos grandes acertos foi em 2015: incorporar uma divisão de energia solar.”

A Aldo Solar, como é chamada a unidade de negócios que distribui equipamentos relacionados à geração desse tipo de energia, é uma das grandes apostas e fontes de novas receitas da empresa com sede em Maringá (PR). Iniciada em 2016, já vendeu mais de 106 mil sistemas fotovoltaicos no país, o que significa 1.4GW de potência instalada dos atuais 350 mil geradores instalados no Brasil em geração distribuída.

Mesmo diante dos desafios e efeitos econômicos trazidos pela pandemia de COVID-19, a estimativa da Aldo Solar é crescer 50% em 2020 com relação ao ano anterior, quando faturou cerca de R$ 1,3 bilhão. Em 2021 a expectativa é ainda maior: alcançar um crescimento de três dígitos e fornecer mais 1GW de potência. Atualmente a energia solar representa 90% do faturamento da Aldo.

“[A energia solar] está no DNA de quem atua no mercado de TI. Nos anos 1990 a Aldo vendia energia solar off-grid. Vendemos nobreaks há mais de 30 anos”, diz o executivo. “A energia solar é disruptiva, como várias outras coisas que em curto prazo viraram o mundo de ponta cabeça.”

A Aldo atua em outras duas áreas: a tradicional tecnologia da informação e os drones. Ao longo dos anos também se especializou na oferta de soluções que combinem diferentes tecnologias, como drones para aplicações de campo – no agronegócio, por exemplo. O equipamento também pode dar apoio aos instaladores e revendedores de energia solar.

“Sabemos que os drones são uma divisão de negócios de muitos anos de crescimento. O único problema, e a Abradisti está focada nisso, é a NCN [Nomenclatura Comum do Mercosul, que classifica itens importados por categoria], em que Receita Federal entende que drones são câmeras que voam”, diz Aldo. “A NCM que o mundo inteiro usa é [aquela em] que drone é uma aeronave não tripulada. E aí a carga tributária chega a 40% de diferença.”

Espírito associativista

Os reconhecimentos recebidos pela Aldo são também uma vitória do associativismo, acredita o empresário. A relação entre a distribuidora e a Abradisti é antiga, e “mostra que o caminho é o associativismo, a união”, diz.

O compartilhamento de informações tributárias, de recursos humanos ou mesmo jurídicas tem ajudado os membros da Associação a atuarem de forma unificada. “A Aldo se sente muito confortável de receber este apoio nas grandes decisões de nossa história”, resume o empresário. “O que a Aldo conquistou é muito graças a esse associativismo que a Abradisti permite”.

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